• CMcadeiras - Fábrica de cadeiras em madeira

2013 - ALITIA por Alessandro Saggia

2013 - ALITIA por Alessandro Saggia

Alessandro Saggia, Novara, Italia


Quando é que decidiste ser designer?
Escolhi ser designer porque fui influenciado pela minha família, que também é creativa. Além disso, a ideia de poder criar alguma coisa e fazer disso vida, é um dos melhores aspetos desta profissão.
Onde é que encontras inspiração?
A minha principal inspiração é uma mistura entre os mestres do passado e a criação física entre madeira e outros materiais (modelos, maquetes, detalhes etc.) com o apoio fundamental das mais recentes tecnologias.
Qual é o teu processo criativo?
O meu processo criativo não é sempre linear, mas sim um caminho cheio de desvios, de repensar e de questionar continuamente todas as etapas conseguidas. Mais tarde ou mais cedo todo o projeto tem de passar o seguinte teste – “isto é um objeto que eu gostaria de ter em minha casa?”
Qual foi o impacto em ganhar o concurso da ESAD?
Ganhar o concurso da ESAD foi muito importante para a minha autoconsciência das minhas qualidades como designer, e esta confiança tem sido a base da minha feliz carreira como designer até agora.
Quando desenhas uma cadeira, qual é a característica mais importante?
A característica mais importante de uma cadeira, que é a peça de design mais livre de desenhar no ambiente doméstico, é a sua originalidade e beleza nos materiais e proporções, tem de satisfazer a vista todas as vezes que se olha para ela, mesmo passando vários anos.
Porque achas que é importante para os estudantes visitarem as fábricas?
Todos os aspectos dinâmicos na produção de mobiliário são essenciais, desde o primeiro design feito num guardanapo até ao último componente fixado na linha de produção. Só testemunhar todos estes passos dá-nos uma ideia do que é preciso para fazer um bom projeto.
O que dirias que é o futuro do design?
Apesar de todos os avanços na robótica e inteligência artificial, que em breve será muito útil para o trabalho dos criadores, o futuro do design nunca poderá ignorar a mente, imaginação e a mão do Homem.
Fala-nos sobre qual foi o teu melhor projeto até agora.
O meu maior projeto é a minha própria casa, um projeto íntimo que tem o difícil objetivo de ser apreciado por todos os meus convidados e ser o meu sítio favorito para passar a minha vida, experienciar as alegrias.
Onde é que te vês daqui a 10 anos?
Em 10 anos vejo-me como protagonista e mergulhado no agradável mundo do design.

       
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